Teletrabalho: Unifesspa vai iniciar programa piloto para subsidiar debate na universidade
A Unifesspa vai iniciar, em julho, um plano piloto de implantação do teletrabalho para atividades administrativas. Trata-se da implementação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD), em caráter experimental, que deverá nortear as discussões na comunidade acadêmica sobre essa modalidade de trabalho na universidade.
O teletrabalho é a modalidade de serviço desempenhado fora do ambiente físico da organização, em regime de execução parcial ou integral, a partir da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Nas instituições públicas federais, foi regulamentado por meio da Instrução Normativa n. 65/2020, da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia (ME) e do Decreto n. 11.072/2022, que estabelece orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados à implementação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD).
Esse programa é uma ferramenta de gestão que consiste em uma forma diferente de organização e monitoramento do trabalho. Ele abrange atividades em que os resultados possam ser efetivamente mensurados, com estabelecimento de metas e avaliação das entregas (resultados) dos participantes. O teletrabalho, portanto, não pode ser confundido com o trabalho remoto, desempenhado recentemente durante o período de pandemia, de forma provisória e compulsória.
Na Unifesspa, a implementação do plano piloto foi autorizado por meio da Portaria 809/2022. Conhecendo as diversas formas de trabalho desenvolvidas na Unifesspa, em seus diferentes níveis de complexidade, a Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Progep) vai iniciar o plano piloto com algumas unidades administrativas e acadêmicas, elencadas estrategicamente, de modo a observar todas as variáveis possíveis. O objetivo é obter uma avaliação sistêmica, considerando as características e peculiaridades da Unifesspa e as reais implicações dessa modalidade de trabalho no âmbito de uma instituição de ensino superior.
Neste sentido, foram convidados a participar do programa piloto setores que possuem atuação transversal como Proad, Gabinete, Procuradoria, CTIC, Seplan, Progep, além de unidades representativas dos campi fora da sede. Em Marabá, participam do programa o IGE – Instituto de Estudos em Geociências e Engenharias, considerado o maior instituto em quantidade e diversidade de atividades. Como representante dos campi fora de sede participa o Instituto de Estudos do Trópico Úmido (IETU).
“Estas unidades foram escolhidas, estrategicamente, levando em consideração os graus de complexidade e a natureza das atividades desempenhadas, bem como a transversalidade, de modo a termos uma melhor avaliação e mensuração da viabilidade do teletrabalho nas atividades administrativas da nossa universidade. Esperamos com esse piloto obter uma análise interna acurada, com os subsídios necessários para a construção de um debate amplo e participativo com toda a comunidade”, detalhou o pró-reitor Marcel Miranda.
Reunião aberta
Uma primeira reunião, aberta à comunidade acadêmica, será promovida no próximo dia 15, pela Progep. Na ocasião, professores, técnicos administrativos, estudantes e gestores poderão tirar dúvidas sobre o plano piloto, iniciando um debate amplo e participativo sobre o tema.
Uma página específica no site da Progep foi criada para fornecer todos os detalhes do processo de implementação do plano, tirar dúvidas sobre a modalidade de teletrabalho e, especialmente, esclarecer sobre o Programa de Gestão e Desempenho. Uma pesquisa de percepção dos servidores sobre o teletrabalho também está sendo realizada pela Progep, por meio da Diretoria de Desenvolvimento e Desempenho, para levantar informações que possam colaborar no processo de implementação do PGD. A ideia é criar um panorama de informações necessárias à Comissão de Implantação do Teletrabalho na Unifesspa. Para participar da pesquisa, clique aqui!
Dentre as vantagens atribuídas ao teletrabalho estão a economia de custos indiretos (energia, água, etc.); redução do índice de absenteísmo e turnover (menor rotatividade de servidores); menor estresse em razão do deslocamento; aumento da produtividade dos servidores; melhora na qualidade de vida e índice de adoecimento psicossomático; maior autonomia com horários; redução de custos do trabalhador com alimentação, vestuário e aumento da satisfação com trabalho.
Confira algumas perguntas frequentes sobre o teletrabalho e o PGD.
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